TEMA: DIFICULDADE DE ACESSO DOS JOVENS AO MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL
Jovens têm menos oportunidades de ingressar no mercado de trabalho O mercado de trabalho é mais severo com as pessoas de 18 a 24 anos. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),...
TEMA: DIFICULDADE DE ACESSO DOS JOVENS AO MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL
TEXTO I
Jovens têm menos oportunidades de ingressar no mercado de trabalho
O mercado de trabalho é mais severo com as pessoas de 18 a 24 anos. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os jovens enfrentam mais dificuldades para conseguir trabalho e, quando empregados, são os mais vulneráveis à demissão. "A probabilidade de o jovem estando desempregado conseguir emprego é menor do que os outros trabalhadores. E uma vez empregado, a probabilidade de ele ser demitido é muito maior do que a dos outros trabalhadores. É uma conjuntura muito ruim para os jovens", analisa a diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Maria Andreia Parente Lameiras […]
Segundo Andreia Lameiras, os jovens são mais penalizados porque têm menor experiência profissional e podem demandar mais treinamento para ingressar no trabalho. "Quando a economia está em crise, e uma empresa vai dispensar trabalhadores, [o empresário] acaba por afastar aqueles que julga que a saída irá impactar menos na produtividade". Além disso, "sempre pesa o fato de que os mais jovens não são chefes de família". lembrou a diretora. Lameiras ressalta que mesmo no mercado informal e no trabalho por conta própria, os mais jovens desempregados têm mais dificuldades de ingresso. Assim, agrava-se a possibilidade de que desistam de procurar trabalho, mantenham-se como dependentes, e ingressem no contingente de "desalentados". Em janeiro, a taxa de pessoas desalentadas (todas as idades) teve alta de 6,7% na comparação com o ano anterior.
Disponível em: https://www.correiodoestado.com.br Acesso em: 19 de jul. 2019.
TEXTO II
Desemprego é maior entre jovens, mulheres e trabalhadores sem ensino superior
A crise no mercado de trabalho atinge de forma desigual diferentes grupos sociais e regiões do Brasil. O índice de desemprego no país é de 11,8%, mas a taxa é maior para mulheres, jovens e pessoas com baixa escolaridade.
Entre as mulheres, o índice de desemprego fechou o ano em 13,4%, contra 10,5% entre os homens. Havia 6,07 milhões de homens desocupados, contra 6,24 milhões de mulheres no fim do ano passado.
Os mais jovens sofrem mais com a falta de trabalho do que os mais velhos. "Historicamente, a população mais afetada pela falta de oportunidade no mercado de trabalho são as mulheres, os mais jovens - muito por conta da falta de experiência - e os pretos e pardos", afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
Disponível em: https://g1.globo.com/ Acesso em: 16 de jul. 2019.