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Carta Argumentativa

\[\[UFU - Gêneros Textuais]] \#Redação/Proposta/UFU A computação está evoluindo rápido, e cada vez se acelera mais — isso é praticamente um consenso entre especialistas. Mas essa celeridade, defendem...

Carta Argumentativa

UFU - Gêneros Textuais #Redação/Proposta/UFU

Leia o texto a seguir.

A computação está evoluindo rápido, e cada vez se acelera mais — isso é praticamente um consenso entre especialistas. Mas essa celeridade, defendem alguns deles, pode nos fazer perder o controle sobre as máquinas.

O primeiro computador Macintosh, que completou 30 anos na semana passada, tinha memória 8,4 milhões de vezes menor e um processador que rodava em frequência 163 milhões de vezes inferior em relação ao iPhone 5s, da mesma Apple. Adicione outros 30 anos e estaremos vivendo a "singularidade tecnológica", o momento em que computadores superarão o cérebro humano de tal forma que é impossível prever que rumo a civilização tomará, dizem futurólogos.

A chamada singularidade tecnológica é uma tese defendida por acadêmicos, mais notadamente Raymond Kurzweil, desde 2012 um dos diretores de engenharia do Google, empresa que está investindo agressivamente em inteligência artificial. Autor de "The Singularity Is Near" ("A singularidade está próxima", sem edição no Brasil), Kurzweil diz que poderíamos dominar a ciência a ponto de copiar o conteúdo de nosso cérebro (e com isso nossa personalidade) para implantá-lo em super-humanos — e viver para sempre.

Outro pregador da singularidade, Vernor Vinge questiona se a existência de seres humanos faria sentido se todo ato, inclusive experiências sentimentais, pudesse ser melhor replicado por máquinas.

Paul Allen, que fundou com Gates a Microsoft, escreveu um artigo na "MIT Technology Review" argumentando que, de fato, a evolução da parte física da computação (hardware) pode ter crescimento exponencial indefinido, mas que há gargalos no software. "Não bastaria rodar programas de hoje mais rápido", diz. "Criar esse tipo de coisa requer um conhecimento científico prévio dos fundamentos da cognição humana, área cuja superfície apenas arranhamos."

  • GONZAGA, Yuri. Folha de S. Paulo, 3 fev. 2014 (adaptado).

Com base no texto, redija uma ==CARTA ARGUMENTATIVA== a Raymond Kurzweil argumentando contra a sua ideia de que "poderíamos dominar a ciência a ponto de copiar o conteúdo de nosso cérebro (e com isso nossa personalidade) para implantá-lo em super-humanos - e viver para sempre".

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